Comunicação em putrefacção.
Mundo entristecido e mudo.
Comunicar, uma aberração.
Um nada cheio de um doentio tudo.
Espero e vou ficando
Com todo um dia-a-dia
Em que o falar é contrabando
Nesta depravada utopia.
Compaixão sem expressão.
Vida ignorada e muda.
Sentir, uma obsessão.
Uma verdade demasiado desnuda.
Acredito e vou gritando
Com toda uma afonia
Em que a força vai faltando
Nesta inexorável agonia.
Prefiro falar a escrever
E a sentir o que digo
Pois sentir é viver
E o viver é meu amigo.
Adorei o post :)
ResponderEliminarOs poetas são tão trágicos,no sentir e no ver das coisas, por isso sofrem.
ResponderEliminarSão mentes brilhantes, muito inteligentes e fisicamente bem parecidos,têm tudo para serem felizes.
Ninguém consegue ser feliz sozinho eternamente, já tal é difícil mesmo quando se tem alguém. Para haver felicidade não pode haver desilusão constante, senão, é apenas um reviver eternamente repetido.
ResponderEliminarEstou certo que o João saberá sempre, dar a volta por cima. Talvez se possa dar algum positivismo a essas situações e pensar quiçá, esses acontecimentos injustos, sejam uma fonte de inspiração para si.
ResponderEliminarComentei o seu poema, porque gosto muito do que escreve, sou um assíduo leitor do seu blogue. E pensei dizer alguma coisa. Disse-lhe o que me veio à cabeça, o que senti, quando acabei de ler o seu poema, mas longe de mim fazer qualquer tipo de julgamento. Queria apenas dar-lhe algum feedback, caramba, só ler, só ler, e não dizer nada, também não está certo!
Muito obrigado, João, por partilhar connosco o que lhe vai na alma. Pudera que sejamos merecedores da sua generosidade. Desejo-lhe as melhores felicidades do mundo, um forte abraço.
Fernando