12 de abril de 2011

Não sei

Sou determinação, força de mente.
Sou amor, caneta da poesia.
Sou inconstante, força de maré vadia.
Sou humano, apenas temporariamente.

Fora para dentro, dentro para fora.
Largo a mão da fúria repentinamente.
Caio em vergonha, levanto-me novamente.
Não se deve temer a emoção do agora.

Erro, é essa a consequência de ser.
Vou erguer-me, vou tornar-me caneta.
Prepara-te, poema, estou a chegar.

Amor, tornarei a fazer-te escrever.
Determinação, mostra-me a tua silhueta.
Vai chover tinta, o meu humano vai amar.

[ Por vezes, temos amor em nós que se exalta e é expelido de forma colérica e inconsciente, tal podendo magoar os outros ou até nós próprios. Não se sabe, muitas vezes, que tal o é. Consciência, calma...as palavras resolvem. Os verdadeiros laços não se destroem facilmente. ]

2 comentários:

  1. Gostei imenso deste em particular,mais ainda do que os outros. E a reflexão final está muito boa.:)

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  2. É muito bom saber ! Tenho intenções de usar essa nota final mais vezes...terá um toque ainda mais pessoal ao que escrever eheh :) obrigado.

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