24 de julho de 2011

A carta que nunca escrevi

Paira o ar,
Areja-se o mundo
Repleto de luz de luar.
Aceno à incerteza,
Besta anónima do ser;
É ela que mostra rudeza
No meu semblante sorridente.
Seguro então uma carta que não mente.

Mesmo que o tempo seja cruel,
As palavras falarão bem alto.
Este coração frágil, a ti é fiel.


[ Por vezes os actos não chegam, a coragem não basta, o tempo parece pouco. Mas o silêncio por entre as palavras pode ter muito a dizer…quem sabe se a verdadeira mensagem não estará mesmo à frente dos nossos olhos. ]

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