Adia-se o promulgar da lei dos tontos
Apenas por mais umas centenas de anos.
Aquando disso vão sendo tapadas com panos
As verdadeiras histórias por entre os contos.
Com tanta sanidade mental, eu enlouqueço.
Cerquei-me de dúvida e de carência
Crendo que ainda encontraria paciência.
Contrariou-me esse mundo de tontos que tanto esqueço.
São tontos porque são deliberadamente profanos.
São tontos mesmo quando usam a mente.
São tontos porque ninguém diz o que sente.
São tontos porque...bem, são humanos.
Agora o mundo enlouquece de dentro para fora.
Agora o espectador vê por entre o acto principal.
Agora ele, sendo eu, sabe que não há final.
Agora já é tarde, o amanhã foi-se embora.
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