23 de julho de 2010

Eyes of eternity

I’ve been wondering through this sleepless slumber.
I’ve been searching for something long lost.
I can’t fix what’s been split asunder.
I can’t heal my soul on my own without a single cost.

They say I’m experiencing a dreamless dream.
They say I’m nothing but a shadow of my former self.
They never tried to swim against the deadly stream.
They never understood I’m not just another book on the top shelf.

You told me you were leaving this desolate place.
You told me you would try to fight for something new.
You left me behind and led me to such disgrace.
You left me behind like a leaf without morning dew.

You’ve always been a magical inspiration
You’ve always been the word I needed to hear.
You never misunderstood my invitation.
You never said no when I wanted you near.

They chase after me with their words of despair.
They chase after me with their cleaving arrogance.
They cannot lecture me on what they find fair.
They cannot fight my foolhardy resilience.

I can now see what all others cannot.
I can now see how their eyes are really blind.
I will watch their selfish hearts shrink and rot.
I will keep my eyes of eternity open for you to find.


“Sometimes, it’s not about one arriving or leaving…for their hearts will be together at all times, no matter what. That’s what eyes of eternity stand for: as long as you keep the deepest friendships and love inside your heart, they will always watch over you, and you will always watch over them…”

[ Dedicado a Stefanie Ann Caria, que foi para os Estados Unidos e será sempre lembrada :D ]

13 de julho de 2010

Eu

Sou o que sou.
Nem mais, nem menos.
Sou tímido, sou extrovertido.
Sou preguiçoso, de determinação embutido.
Sou a essência de generosidade para os especiais.
Sou o vento frio que amarga os superficiais.
Sou simpático, de cautela vestido.
Sou arrogante e também descabido.
Sou inflexível e perigoso.
Sou racional mas teimoso.
Odeio atitudes egoístas e pessoas que prejudicam por prazer de forma fria!
São apenas idiotas que não sabem pensar e vivem na sua ignorância doentia!
Desprezo discursos genéricos e opiniões estereotipadas.
São apenas formas de persuasão gastas de ideias roubadas.
Abomino quem me tenta impingir de morais e ideais porque pensam ter experiência.
São apenas tentativas falhadas de acreditarem que ainda possuem alguma decência.
Desgosto que critiquem as minhas opiniões fixas e quase sempre diferentes.
São apenas criaturas frustradas que não aguentam verem contrariadas as suas mentes.
Detesto que tentem brincar constantemente com as minhas emoções!
São apenas prova que nunca souberam usar os seus corações!
Sou tolerante e compreensivo.
Sou pouco exigente mas de submissão eu não vivo.
Sou objectivo e sem rodeios.
Sou indiferente a dramas alheios.
Sou o que cada um essencialmente merece.
Sou a brincadeira que de seriedade não padece.
Sou eu próprio em qualquer altura.
Sou verdadeiro na frieza e na fervura.
Nem menos, nem mais.
Serei o que sou.

8 de julho de 2010

A dream of a real bond

I had a dream.
I had this weird dream nobody could possibly visualize the way I did...
I was there, I believe I was.
Could have been someone else I was representing.
I opened my eyes and I was standing at a limbo.
I saw several different faces, some distant, some nearby.
Yours was the first one I was shocked to see.
People felt so empty...so not like themselves.
Someone reached for my arm.
He seemed different, though he was unfamiliar to me...
He said that all those people I knew were gone.
Sooner or later you would be moving on to the light.
I couldn't...I refused to believe it.
For some reason unbeknownst to myself, you were too important to throw away.
You were there unfairly.
I felt it deep inside my being.
Not even I could explain what I was doing there, but I had to save you, somehow...
I woke up from that dream, startled, anxious, shaking.
I didn't know when or why you were gone, but I had to have you back.
I would do anything to receive that special cuddle once again.
I would say anything to keep you from crying that last tear.
I couldn't take the pain away, but I could ease it...
I couldn't be your love, but I could be your shoulder...
You're just too important to leave behind!
I do not know how I will save you, but I'm corageous.
I'm determined, I'm warm hearted.
I will go far and beyond this world to reach you, just like in my dream.
There's a reason why you were there amongst the crowd, standing out...
There's a reason why I found the strength to save you.
True feelings don't grow in just one day, they're there.
Waiting to bloom, waiting for their true empowered heart container.
There's nothing in the world that replaces that connection.
There's nothing, not ever, that could fill in the emptiness inside me.
You're mine, I'm yours.
And our friendship will prevail through time, through walls, through dirt.
Our bond shall never faulter!

[ Inspirado num sonho que realmente sucedeu e deixou-me sem palavras. A forma como tudo se conjugou conseguiu derrubar a minha capacidade de imaginação. Creio que tal assunto será novamente abordado, mas desta vez num possível livro a desenvolver. Concordam? Espero que gostem :) ]

3 de julho de 2010

Pseudo-vida

Opiniões. Julgamentos e conclusões que tanto têm de comum como têm de contraditório. Uma cumplicidade de foro antitético. Um divórcio entre conversações. Não é fácil aceitar uma opinião diferente da nossa. Não é fácil compreender o que não aparenta fazer mais sentido desde o início. Início...até isso, o começo de tudo, é questionado, esmiuçado, desfeito, refeito, especulado, abandonado, recomeçado e nunca descodificado.
Imagina-se demasiado o não atingível. Sonha-se sempre com o que não se explica. Este vício por conhecimento torna-se o maior cancro da vida. Irónico que a própria origem da vida seja questionada para responder a uma questão ainda maior. Irónico que a origem da vida traga tanta "morte cerebral" para tentar compreender algo de pouca verdade e muito juízo de valor: o sentido da vida. Esse Adamastor mental que assombra o Homem até às profundezas escuras do conhecimento.
"Razões" opinadas a rastejar como cobras cobrem o pavimento da incerteza. Afirmações influenciadas e corroídas sem destino ou rumo garantido. Muitas pessoas debatem-se para tentar dar sentido à vida baseando-se naquilo que crêem. Muitas pessoas não dão valor a outras hipóteses e teorias porque não são aquilo com que se identificam. Como pode alguém tentar assumir uma verdade universal que não é aceite por ninguém que não si próprio? Como pode uma questão ser respondida se ninguém partilha um consenso?
O choque das pessoas ao quererem saber a minha resposta é-me intrigante. Eu não tenho opinião sobre esta questão, eu não procuro dar sentido à vida. Já me acusaram de ser imprudente e superficial por não conseguir encontrar um sentido na vida, tudo porque eles tinham opiniões próprias. Opiniões que não são mais que isso mesmo. Eu só acredito em verdades universais ou especulações minimamente aceitáveis. Não defendo nenhuma religião, não existe divindade alguma que me consiga explicar o sentido da vida. Não faço juízos de valor só porque tal vai um dia ajudar-me a pensar que continuar a viver vale a pena. Eu nunca quis terminar a minha vida. Eu também nunca pensei se deveria fazer sentido ou não vivê-la. Vou simplesmente vivendo, dia após dia, combatendo os desafios que me são propostos, aceitando o que a minha mente aberta, mas céptica, absorve.
Muitas pessoas vivem presas a crenças e influências apenas para tentar arranjar um motivo para seguir em frente. Muitas pessoas vivem sem viver, simplesmente deixando-se levar pelos juízos de valor influenciados. Procuram um sentido na vida que nem sequer é algo conjecturado, pensado, especulado. É um sentido que outros já tentaram dar à vida, e no entanto, defendem tais ideias como seus, criticando aqueles que não possuem opinião definida. Vivem uma vida que não é deles, uma razão exterior à sua mente.
Eu não preciso de arranjar inspirações ou verdades que não me pertencem. Não preciso agarrar-me a um conceito de vida que não faz sentido. Não preciso de estar preso numa pseudo-vida só porque me faz sentir mais seguro ou confiante. Eu sou eu, crio as minhas linhas de pensamento, defendo os meus ideais, e sigo em frente de cabeça erguida. A vida pode não ter sentido por vezes, mas isso não termina com uma simples aceitação metafísica de ideias, termina sim com fazermos algo para sentirmos que estamos realmente a viver e continuar a caminhar essa estrada com vontade própria. Nada pode fazer sentido se a única coisa que aceitamos não está em nós!